O Lançamento Mundial do 5G
O que significa para o Setor das Telecomunicações?
“É provável que, até 2025, as redes 5G cubram um terço da população mundial. O impacto no setor das comunicações móveis e nos seus clientes será profundo”, de acordo com a Associação GSM, uma organização do setor que representa os interesses dos operadores de redes móveis a nível mundial. O 5G representa muito mais do que apenas uma nova geração de tecnologias. Na verdade, o 5G permitirá que as pessoas se tornem cada vez mais ligadas. O 5G permitirá que as redes móveis que o adotarem tenham melhores condições para mudar a experiência do cliente — quer a nível comercial, quer ao nível da sociedade em geral — ao longo da próxima década. O 5G fornece velocidades ultraelevadas, uma latência muito baixa e melhor largura de banda. O desempenho das redes móveis 5G permitirá que as necessidades pessoais do consumidor sejam satisfeitas através de uma abordagem personalizada. Diz-se que o 5G enriquece a experiência digital das pessoas e que será revolucionário para o Setor das Telecomunicações.
A introdução do 5G em qualquer país constitui um investimento considerável de capital. Em muitos países, até ao momento, os operadores de redes móveis lançaram a sua primeira versão do padrão 5G com recurso a uma única banda de frequência 5G sem fios. No entanto, constatou-se que outros operadores de telecomunicações começaram a ir mais além, oferecendo 5G em várias bandas do espectro, ou utilizando tecnologias mmWave para oferecer velocidades muito rápidas. Em alguns países, como a América do Norte/Sul e partes do Sudeste Asiático, os operadores móveis têm-se deparado com uma disponibilidade limitada de variedade adequada para o 5G.
Num artigo que documenta como a Europa está significativamente atrás na corrida global em matéria de 5G, a Tech Central afirma: “O 4G continua a ser a tecnologia de rede móvel dominante para a maioria das regiões, correspondendo a 78% das assinaturas móveis na Europa Ocidental, 80% nos países do Golfo, 83% no Nordeste Asiático e 89% na América do Norte. Na Europa Central e Oriental, apenas 50% das assinaturas contemplam a tecnologia 4G, sendo 36% ainda dependentes do 3G.” No entanto, uma vez que as empresas estão a gerar rapidamente mais dados e a inclinarem-se mais para o lado da tecnologia, continuarão a depender da tecnologia ligada à Internet, também conhecida como a Internet das Coisas (IoT).
Tendo isto em conta, é evidente que o 5G conseguirá auxiliar nos próximos desafios, que essas mudanças na sociedade apresentarão. Para responder às necessidades atuais, será necessária uma ligação à Internet mais rápida e mais fiável, principalmente na área das telecomunicações. Com a implementação do 5G à escala global no horizonte próximo, é evidente que irá substituir a antiga geração de conectividade de rede ao continuar a possibilitar novas tecnologias como, por exemplo, a computação em cloud, inteligência artificial, cidades inteligentes e empreendimentos técnicos futuros. Atualmente, para muitos operadores de Internet e de telecomunicações, a construção da infraestrutura 5G está em curso.
Conforme explicado pela Forbes, “Os especialistas em tecnologia dizem que, com as suas velocidades de carregamento e de transferência significativamente mais rápidas, o 5G tem o potencial de revolucionar a forma como vivemos e trabalhamos.” Com as mudanças no estilo de vida que a pandemia Covid19 provocou em todo o mundo, o 5G constituirá um complemento desejável para aqueles que continuam a “trabalhar em casa”. Devido à Internet sem fios de alta velocidade que o 5G possibilitará, teremos um efeito de arrasto positivo e desejável para o trabalho e a qualidade de vida das pessoas. O 5G já está a atuar como um agente de mudança numa série de setores em todo o mundo e continuará a impulsionar a mudança no futuro. No entanto, prevê-se que o impulso generalizado do lançamento do 5G apenas se concretize em 2025, o que significa que podemos continuar a ver o 4G a prevalecer no presente. “Embora a procura do 5G ainda esteja a ganhar impulso, o 4G continuará a constituir uma parte importante do ecossistema sem fios”, afirmou o Diretor de Operações da Tata Communications, John Hayduk. “Mas espera-se que, até 2025, o investimento e a inovação no 4G diminuam à medida que o 5G ganha destaque. Paralelamente, os sistemas 2G e 3G mais antigos começarão a desaparecer de alguns mercados.”